10 Coisas e momentos bizarros no universo de Harry Potter!

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10 Coisas e momentos bizarros no universo de Harry Potter!

Por Gus Fiaux

Para a lista, estamos considerando alguns momentos – seja dos livros, filmes ou do teatro (incluindo a saga principal e seus derivados) que simplesmente não fazem sentido. Claro, estamos deixando de lado questões que já foram respondidas pela própria autora, e nos focando em situações que não funcionam se analisamos a saga como um todo!

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O Príncipe Mestiço

Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, enquanto Harry descobre toda a trama por trás do passado de Voldemort e suas Horcruxes, corre uma trama paralela, onde o jovem bruxo descobre os perigos e benefícios de usar um livro de poções que pertencia ao Príncipe Mestiço. Tanto ele, quanto Rony e Hermione, passam a fazer uma investigação sobre quem era o Príncipe e acabam levantando várias teorias sobre o suspeito. Até que, ao final do livro, é revelado que Severo Snape era o homem por trás do misterioso codinome.

Entretanto, a adaptação cinematográfica da franquia deixa toda a trama bem de lado. Poucas são as menções ao dono do livro de poções, o que não ajuda a criar um verdadeiro mistério sobre quem está por trás do livro. Então, ao final, quando Snape se revela como o Príncipe Mestiço, a sensação que fica no ar é de uma coincidência completamente conveniente e bizarra... e não a de um mistério realmente bem-resolvido e construído.

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Dementadores

O Mundo Bruxo é considerado um local enriquecedor e muito mais avançado que a civilização trouxa, embora toda a tecnologia e algumas tradições provem o contrário. Entretanto, algumas coisas simplesmente não são aceitáveis, principalmente considerando o contexto histórico da trama. Uma delas é a presença dos Dementadores.

O conceito das criaturas é incrível, mas é curioso ver como eles são usados como guardas - e instrumentos de tortura na prisão de Azkaban - algo que não se imagina quando se pensa no avanço social do mundo bruxo. Além disso, era de se supor que, pela natureza maligna dos seres, eles seriam facilmente corruptíveis pelos bruxos das trevas, o que de fato acaba acontecendo. E é mais bizarro ainda lembrar de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, onde essas criaturas são mandadas para guardar uma escola repleta de crianças e acabam vagando e ocasionalmente atacando estudantes.

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Vira-Tempos

À primeira vista - ou lida -, os vira-tempos, apresentados pela primeira vez em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban não passam de uma das melhores tecnologias do mundo bruxo. Contudo, quando paramos para analisar melhor o poder que esses pequenos objetos concentram, passamos a perceber que a simples existência deles não faz o menor sentido.

Embora J.K. Rowling, posteriormente à criação do objeto, já tenha criado uma série de regras para limitar o uso da pequena máquina do tempo, é inegável o quanto ela poderia ser usada para realizar grandes mudanças no passado, mesmo que a curto-prazo. Além disso, faz muito pouco sentido criar um dispositivo tão poderoso que pode ser facilmente utilizado por adolescentes. E faz menos sentido ainda dar um desses objetos a uma aluna de treze anos, por mais consciente e responsável que ela seja.

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Harry quebra a Varinha das Varinhas

Quando a Batalha de Hogwarts chega ao final em Harry Potter e as Relíquias da Morte, o protagonista da saga descobre ser possuidor da Varinha das Varinhas, uma das três Relíquias da Morte. Trata-se apenas da varinha mais poderosa do mundo. Consciente da responsabilidade por trás do objeto, Harry a utiliza para consertar sua primeira varinha e a devolve para o túmulo de Alvo Dumbledore, que fora um de seus donos antes de Harry, em sinal de respeito ao diretor.

Entretanto, na Parte 2 da adaptação cinematográfica do livro, Harry toma uma atitude completamente desmedida. Em vez de sequer consertar sua varinha, ele simplesmente quebra a Varinha das Varinhas e a descarta no Lago Negro de Hogwarts. Por mais que, teoricamente, o efeito disso seja o mesmo que o do livro (que ninguém mais possa usar a varinha e ela não se torne um objeto sanguinário), não faz o menor sentido se compararmos com o uso dado ao artefato na franquia literária.

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A polêmica da Câmara Secreta

No segundo ano letivo de Harry na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, estudantes nascidos-trouxa passam a ser atacados misteriosamente e um aviso sangrento é deixado: a Câmara Secreta foi reaberta. Trata-se de um local misterioso construído por Salazar Slytherin para deixar seu legado ao mundo: um basilisco que poderia matar todos os alunos nascidos-trouxa, "purificando" a escola. A câmara já havia sido aberta e como resultado, na época, uma aluna havia morrido.

Considerando toda a polêmica já causada pela morte da aluna (mesmo que alguns culpassem Hagrid por isso) e a quantidade de ataques realizados a nascidos-trouxas antes que Harry e Rony pudessem finalmente descobrir a entrada para a Câmara Secreta, é muito bizarro imaginar que a escola permaneceu ativa, sem fechar em momento algum e demorando para tomar medidas de investigação e segurança para o bem de seus alunos.

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Grindelwald metamorfo

Quando Johnny Depp foi revelado como Gerardo Grindelwald em Animais Fantásticos e Onde Habitam, muitos fãs torceram o nariz, com razão. Além das polêmicas com as quais o ator esteve envolvido recentemente, ele também é considerado limitado e dependente demais de papeis que o façam parecer mais estranho do que é. Porém, ninguém esperava que isso fosse ser tão escancarado no mais recente filme da franquia.

Entretanto, quando somos apresentados ao Grindelwald de Depp, tomamos uma surpresa bem inesperada: o seu visual. O bruxo tem a pele muito branca, além de uma visível heterocromia (olhos com cores diferentes na íris). Entretanto, basta compará-lo com o mesmíssimo personagem em Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2, onde ele faz duas participações rápidas (como adolescente e como idoso), e já podemos perceber o quanto esses "floreios" visuais não servem de nada para a história, contradizem o que já foi estabelecido, tornam o personagem artificial demais e, principalmente, só existem para manter o legado de Depp com seus papéis esquisitos.

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Legalidade de algumas poções e artefatos

Uma das coisas mais legais de todo esse universo são os produtos mágicos, vendidos ou feitos diariamente para bruxos de todas as idades e origens. São elas poções, alimentos especiais, artefatos mágicos, animais de estimação peculiares, dentre outras coisas. Porém, isso nos deixa perguntando como certas coisas são regulamentadas e em alguns casos, até mesmo legalizadas.

Para citar o caso mais óbvio, basta lembrar das poções do amor, que podem ser usadas para fazer uma pessoa se apaixonar por outra mesmo que contra sua vontade. A partir daí, muitos casais surgem e vivem infelizes. E sem contar em toda a polêmica por trás, já que o uso dessas poções pode muito bem servir como alegoria para, por exemplo, estupro. Ainda assim, são produtos vendidos como água e utilizados das formas mais inescrupulosas possíveis.

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Detenções

Assim que os alunos chegam em Hogwarts em Harry Potter e a Pedra Filosofal, eles logo são saudados com vários avisos sobre a escola e seus terrenos. Uma das primeiras regras dadas aos estudantes é para que eles evitem a Floresta Proibida, por conter uma série de perigos com as quais os estudantes não podem lidar por conta própria.

No mesmo livro/filme, ao sofrerem um castigo por má conduta na escola, Harry e seus amigos devem pagar detenção... na própria Floresta Proibida. Porque faz total sentido mandar um grupo de alunos de onze anos de idade para uma floresta escura no meio da noite. E principalmente, dividi-los em dois grupos, sendo um deles sem sequer supervisão de adultos.

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"Os olhos de sua mãe"

"Você é idêntico ao seu pai. Menos os olhos. Você tem os olhos de sua mãe". Essa é provavelmente a frase que Harry Potter mais escutou desde que pisou no mundo bruxo e provavelmente vai continuar ouvindo para sempre. O mínimo que se espera disso, então, é que os filmes da franquia sigam com coerência e escalem alguma atriz com olhos azuis para fazer o papel de Lílian Evans na franquia, já que Daniel Radcliffe, o Harry, também tem olhos azuis.

Porém, não é o que acontece. Pelo contrário: a atriz escolhida além de não ter nada similar a Daniel, ainda por cima tem olhos castanhos. O que não seria problema... se Severo Snape não tivesse acabado de repetir a frase sobre os olhos pouco antes do flashback que envolve a personagem. Para piorar a situação, ainda fazem questão de dar um close bem aproximado da atriz... e por algum motivo, ninguém sequer notou que a cor de seus olhos é diferente da de Harry.

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Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Lançada exclusivamente para os teatros - e logo em seguida, tendo seu roteiro publicado mundialmente -, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada veio sendo chamada como "a oitava história da franquia". E embora alguns fãs ainda gostem da trama, a maior parte detesta com todas as forças e não é em vão.

Além de comprometer e criar vários paradoxos com o resto da saga, a peça cria uma série de problemas ao lidar com vira-tempos (de novo) e peca furiosamente em criar uma filha para Voldemort e Belatriz - o que, como quem acompanhou os livros da saga deve saber - jamais aconteceria devido à origem de Voldemort e sua história no mundo. Por essas e outras, a trama da peça inteira bem que poderia ser toda apagada definitivamente em uma de suas viagens no tempo.