10 coisas que queremos na série dos Fugitivos!

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10 coisas que queremos na série dos Fugitivos!

Por Gus Fiaux

Criada em 2004, pelas mentes criativas de Adrian Alphona Brian K. Vaughan, a equipe conhecida como Os Fugitivos ganhou uma legião épica de fãs. Os heróis adolescentes descobriram que seus pais eram vilões pertencentes ao Orgulho e fugiram de casa para salvar vidas – e seu legado.

Em novembro, a Marvel entrará em parceria com a Hulu para lançar a primeira temporada da série adaptada da HQ. E, aqui, listamos dez elementos dos quadrinhos que queremos ver na série, mesmo que algumas dessas coisas só possam vir a ser exploradas em uma eventual segunda temporada.

Créditos: Divulgação (Marvel Comics, Walt Disney, ABC, Hulu)
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Fidelidade ao material-fonte

Uma coisa precisa ser dita sobre os Fugitivos e sua concepção no Universo Marvel: Brian K. Vaughan e Adrian Alphona são gênios. Juntos, eles deram origem a uma das séries adolescentes mais aclamadas dos últimos anos. Os Fugitivos se tornaram queridinhos dos fãs, ainda que tenham desaparecido dos quadrinhos por um tempo.

Considerando apenas o primeiro volume da obra dos autores, temos a trama perfeita para uma primeira temporada da série. E esperamos que a Hulu siga com fidelidade o material original, incluindo os elementos que os fãs mais amam e respeitam. Ainda que algumas adaptações possam ser feitas para melhorar o desenvolvimento narrativo.

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Outros heróis no caminho

Nos quadrinhos, os Fugitivos já encontraram diversos heróis esporadicamente, como os X-Men. Isso é um pouco difícil de acontecer aqui, tendo em mente toda a divergência nos direitos de adaptação dos personagens, mas ainda é possível trazer heróis com quem eles já se relacionaram nos quadrinhos.

De início, seria interessante ver um breve crossover com Manto & Adaga, que ganharão sua própria série na ABC Freeform. Isso já tem um precedente nos quadrinhos e ajudaria ambas séries a se situarem no MCU. Eventualmente, a equipe pode inclusive encontrar os Jovens Vingadores, quem sabe...

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Sangue ruim

Todo o cerne do conflito de Fugitivos gira em torno de dramas familiares. O que fazer quando se descobre que seus pais são vilões assassinos? E se eles só estiverem fazendo tudo isso pensando no seu bem? O mais interessante sobre o título da equipe é que ela não traz um traço bem definido entre "heróis" e "vilões", e ambos os lados são tratados igualitariamente.

Esperamos que a série mergulhe com a mesma profundidade nesses personagens. Assim como nos quadrinhos, queremos ver os heróis caminhando na linha do mal e os vilões mostrando motivações reais para fazerem o que fazem. E, é claro... adoraríamos ver esses dois "grupos" sendo reféns de traidores...

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Colocando os super-heróis de ponta-cabeça.

Quando foi lançada, em 2004, os Fugitivos vieram não apenas para trazer uma divertida trama adolescente para leitores mais novos. Eles também vieram subvertendo e brincando com alguns clichês do universo dos super-heróis. Eles evidentemente não possuem trajes heroicos e seus codinomes de batalha não passam de piadas internas da equipe.

Em um mundo já tão extenso quanto o Universo Cinematográfico da Marvel, evidentemente já existem pessoas que não levam tão a sério as ameaças e os heróis que as combatem. Fugitivos poderia entrar nessa onda, mostrando um lado do MCU que não se leva tanto a sério quanto os Heróis Mais Poderosos da Terra.

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Sentimentos agridoces

Ainda que fosse voltado para um público menor, Fugitivos conseguiu ter a proeza de explorar temas e tramas tão maduras que sequer eram vistos em outros quadrinhos mais mainstream da Marvel. Na trama da equipe, vemos sacrifícios para divindades antigas, tramas alegóricas sobre o vício em drogas, descoberta da sexualidade e outros elementos menos infantis.

Embora a série também seja voltada para um público um pouco mais jovem que o padrão das séries situadas no MCU. Queremos ver uma história que assuma riscos e que mate seus personagens quando necessário - como acontece nos quadrinhos. E, principalmente, por trás de todo drama adolescente e uso de poderes, queremos uma história amadurecida.

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Conexões místicas e ligações perigosas

Embora diga-se que o Universo Cinematográfico da Marvel "está todo conectado", sabemos que não é bem assim que funciona. E por mais que a série possa se aproveitar desse distanciamento do restante dos filmes e séries, algumas conexões e ligações ajudariam a inserir a série na escala maior desse mundo compartilhado.

Um exemplo claro é referente à mãe de Nico Minoru. Sua personagem esteve em Doutor Estranho, onde empunhava a mesma arma que Nico usa nos quadrinhos - e possivelmente na série. Por mais que sua participação no filme tenha sido limada e outra atriz a interprete na série, seria no mínimo interessante que essa ligação fosse mencionada.

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O legado de Ultron

E por falar em ligação, temos outros personagens que poderiam dar as caras no futuro, fazendo a alegria de diversos fãs. Victor Mancha é um deles. Nos quadrinhos, Victor é filho de ninguém menos que o próprio Ultron. Ele foi designado para ser uma ponte "humana" para exterminar a humanidade, mas eventualmente se juntou aos Fugitivos e até mesmo aos Vingadores.

Embora seja complicado trazer de volta a ameaça de Ultron para a série, seria interessante apresentar Victor - em uma possível segunda temporada - como algum tipo de "herdeiro" do androide maligno. O que até mesmo traria possibilidades de retorno para o vilão nos filmes, desconsiderando sua "morte" em Vingadores: Era de Ultron.

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Um enigma do outro mundo

Outra personagem que chama bastante atenção no segundo volume do título da equipe é Xavin. Ele é um príncipe Skrull que vem à Terra para conquistar a mão de sua prometida, Karolina Dean, que faz parte da equipe. Ao descobrir que Karol é gay, ele muda sua forma corporal para se ajustar a ela e as duas acabam traçando um belo relacionamento.

Com a chegada dos Skrull para o MCU em Capitã Marvel, essa seria a chance perfeita de insinuar a possibilidade de uma grande infiltração Skrull levando à Invasão Secreta. Por outro lado, também seria um ponto positivo para a representatividade da série trazer uma personagem de gênero-fluido, algo que se discute pouco na televisão.

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Cruéis e divinos

Nos quadrinhos, os pais dos Fugitivos são adoradores de divindades demoníacas conhecidas como Gibborim. Eles procuram uma forma de conquistar a Terra e reconstruí-la à sua imagem. Em troca, prometem aos membros do Orgulho a salvação imediata de seus filhos em sua "nova ordem mundial".

Por mais que esses personagens não venham a aparecer na série - devido a limitações orçamentárias -, é importante que eles continuem sendo parte essencial da trama, já que eles são o principal elo de ligação entre as diferentes histórias dos personagens. E isso também traria mais profundidade para o reino místico do Universo Cinematográfico da Marvel.

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Alfazema!

Por fim, a coisa mais importante que queremos ver na série: Alfazema! Na realidade, trocamos qualquer outro item dessa lista - ou todos dela - apenas para vermos a adorável criatura na série. Alfazema é um dinossauro fêmea trazido do futuro - e geneticamente modificado - pelos pais de Gert, para servir como seu "bicho de estimação".

A criatura tem uma ligação telepática com a menina e posteriormente passou a ter essa mesma ligação com Chase Stein. Ele tem a brutalidade de um pitbull, mas o carinho e a fofura de um pug e está sempre ajudando a equipe a enfrentar seus inimigos. Que todos os outros personagens não tenham sequer poderes, mas que Alfazema seja adaptada à altura.