Apesar de ter aparecido no primeiro filme, é somente no segundo longa de James Cameron que podemos ver em mais detalhes o braço robótico de T-800, com seus ligamentos e conexões metálicas.

Hoje, é muito mais comum do que se imagina o uso de membros robóticos por pessoas amputadas. Onde esses aparelhos são controlados por estímulos eletro-musculares.

Em 1987, Robocop veio com diversas melhorias tecnológicas no policial mecanizado. Uma delas era seu visor que passava diversos dados do ambiente ao seu redor.

O google glass faz exatamente isso, dando ao usuário dados sobre seus arredores, bem como lhe permitindo realizar pesquisas remotas, como por exemplo buscar um bom restaurante no raio de alguns quilômetros.

Organismos biomecânicos que podem alterar sua estrutura conforme desejarem? Ainda não temos isso, é fato.

Mas todo o processo precisa começar de algum lugar, então um grupo de pesquisadores do MIT já possui um conceito inicial em mãos.

Os chamados M blocks são estruturas cúbicas que utilizam magnetismo e programação de Inteligencia artificial para se unirem e separarem mediante comandos remotos. Esses pesquisadores estão trabalhando para desenvolver um algoritmo que permita aos cubos agirem de forma autônoma e se adaptarem às situações (como preencher o trecho destruído de uma ponte, por exemplo).

Está longe do resultado final, mas o conceito certamente é o mesmo de Optimus e seus conterrâneos de Cybertron: Máquinas que podem se transformar conforme a situação.

Quem assistiu esse filme em seu ano de estréia (1968) deve ter se maravilhado com a tecnologia mostrada lá, inclusas entre os itens as telas de reprodução ultrafinas, que mostravam imagens como nas grandes televisões.

Hoje? Qualquer esquina vende algum tipo de tablet eletrônico por valores extremamente baixos. Claro que temos o modelos custando milhares de reais, mas a tecnologia em si, de telas ultrafinas e sensíveis ao toque, rotina para nós!

Uma arma que só dispare se utilizada pelo dono correto.

Existe uma empresa norte americana que está pesquisando e tentando patentear uma tecnologia que pretende ser a primeira pistola 100% eletrônica do mundo, cujo funcionamento só será possível se utilizada por uma pessoa com os dados biométricos correspondentes.

Uma tecnologia que por muito tempo permaneceu absolutamente no território da ficção.

Uma empresa chamada Asukanet demonstrou um holograma experimental interativo em 2013 e, de lá pra cá, essa tecnologia tem avançado rapidamente, adquirindo inclusive recursos de resposta interativa a movimentos e comandos do usuário.

Estamos indo bem além de apenas portas automáticas, mas também falando de conexão geral de aparelhos e funções dentro de um determinado lugar, como vemos em projetos de "smart home".

Controlar pela internet a temperatura do ambiente, se as persianas estarão abertas ou fechadas, programação da hora em que a tv deve ligar, se sua geladeira tem uma espécie de checklist de itens faltando.

Todas essas tecnologias existem desde estado experimental até uso já cotidiano e comercializado.

O filme foi um grande sucesso nos cinemas e trazia uma invenção realmente louca: Um carro controlado por um robô.

Ok que a versão das telonas acabou sendo mais caricata do que funcional (aquele rostinho do motorista era uma comédia). Mas hoje temos os testes do google car que, utilizando sistema de geolocalização e sensores múltiplos de controle, é capaz de realizar viagens por diversos trajetos, lendo o trânsito e respondendo ao mesmo em tempo real.

Existe o projeto TALOS, que significa Tactical Assault Light Operator Suit (Vestimenta leve de uso para assalto tático, em tradução livre), onde melhoria da força do usuário é uma das características base.

O MIT também encabeça outras pesquisas envolvendo aprimoramento do corpo humano mediante exo-aparelhos

Se existe uma tecnologia que vem avançando em passadas realmente largas, é o VR.

Novos recursos são adicionados, sensibilidade das respostas as movimento sendo refinados, demorará menos do que se imagina para que talvez cheguemos ao nível de imersão promovido por Tron, que basicamente transfere a pessoa para um mundo virtual de forma completa.