Provavelmente o vilão mais surpreendente da lista, Electro já foi representado como bissexual... ou bi-curioso.

Um dos mais famosos vilões do Homem-Aranha, que inclusive foi adaptado nos cinemas em The Amazing Spider-Man 2, no ano passado, Maxwell Dillon foi revelado como possível bissexual nas páginas de Marvel Knights: Spider-Man #2, de Mark Millar e Terry Dodson. Lá ele revela que teve algumas experiências em sua última estadia na prisão, que acabaram revelando um novo lado dele.

Ainda assim, Electro é um vilão bem respeitado - ahn... quando não está usando sua roupa amarela e verde e que faz grande importância no cânone do Homem-Aranha e da Marvel.

Tendo aparecido pouquíssimas vezes, Mindmeld é um caso curioso. Por vezes considerado um transexual, e por vezes um andrógino, o vilão da X-Force tem um corpo masculino, porém sempre é descrito como mulher. Alguns fãs teorizam que ele tenha uma mente feminina, mas que se sinta a vontade com o corpo masculino.

Mindmeld tem o poder de alterar as ondas cerebrais com/de outras pessoas, permitindo-o trocar de corpo com outra pessoa ou trocar o corpo de duas pessoas diferentes. Uma de suas manias é a de colocar a mente de seus inimigos em ratos.

Em se falando de Nyssa al Ghul, uma das personagens secundárias da série de TV Arrow, sabemos que a vilã/anti-heroína é lésbica.

Tendo tido um caso com Sara Lance, a Canário Negro, Nyssa ficou profundamente magoada da primeira vez em que Sara recusou-se a voltar para a Liga dos Assassinos, e foi uma das maiores abaladas pela repentina morte de Sara no início da terceira temporada. Filha de Ra's al Ghul, o líder da Liga dos Assassinos, Nyssa é uma guerreira muito bem treinada em combate corpo-a-corpo e arco e flecha. Além disso, ela possui grande conhecimento de venenos e toxinas.

Uma personagem feminina forte e proeminente, Sina era uma grande vilã dos X-Men cujo poder era prever o futuro. Mesmo um pouco afastada das HQs recentemente, ela era uma forte antagonista para os X-Men nos anos 80.

Além disso, Sina/Irene Adler também é homossexual e teve uma forte relação com uma personagem que falaremos mais para frente...

Um brilhante cientista acaba sofrendo um acidente e o faz perder seu corpo físico, restando somente seu cérebro, que é colocado em uma estrutura metálica em forma de caveira. Dono de um intelecto altíssimo, Cérebro virou o líder da Irmandade Negra, mas não antes de tomar conta de um macaco superior chamado Monsieur Mallah e ajudá-lo a desenvolver um QI de gênio.

Entretanto, Mallah não é apenas um amigo ou pupilo de Cerébro. Os dois formam um casal - esquisito, sabemos. Porém, Cérebro possui uma história até comovente de depressão pela sensação de incapacidade e falta de um corpo físico total. E tudo bem que ele não pode se defender nem nada do tipo... mas continua sendo um vilão um pouquinho assustador.

Poucas pessoas conseguem ser tão duronas e f*donas quanto o Wolverine... e seu filho se encaixa aqui. Daken Akihiro foi arrancado do útero de sua mãe e deixado para morrer. Tendo crescido com um fervente ódio do pai, ele investiu parte de sua vida (e morte) para matá-lo. Seus poderes são quase os mesmos de seu pai, com uma ou outra adição: além de três garras em cada mão (em posições diferentes das de Wolverine), Daken possuía partes de lâmina muramasa fundida às garras, permitindo-o anular fatores de cura. Falando nisso, ele também possui fator de cura, velocidade muito acima da normal, imunidade à toxinas em baixas quantidades e à doenças.

Porém, um dos poderes mais curiosos de Daken é a manipulação de feromônios. Bissexual assumido, ele já usou o poder para beijar o Mercenário durante o Reinado Sombrio. Além disso, ele é um perfeito canastrão, cantando homens e mulheres sem distinção: especialmente o Coisa, o que rende momentos hilários.

Adrian Veidt deve ser um dos personagens com a sexualidade mais questionada dos quadrinhos. Nunca tendo assumido nada em Watchmen ou seus prelúdios, Veidt é constantemente dito como sendo bissexual. Uma das cenas de abertura na adaptação de Watchmen parecem confirmar isso pela visão de Zack Snyder. Nela, vemos Veidt na frente de uma famosa discoteca repleta por ícones gays como o cantor David Bowie e o grupo musical Village People.

Veidt possui uma inteligência acima da compreensão humana, sendo capaz de calcular a trajetória de uma bala e agarrá-la em pleno ar.

Loki é um deus nórdico, o que significa que seus padrões sexuais em muito fogem do imposto pela civilização ocidental. Tendo dito isso, Loki é pansexual, e não perdoa NADA. Em seu run mais recente, ele aproveita de seus dons metamorfos para traçar o que vier pela frente, sem pudores.

O maior vilão do Deus do Trovão é expert em magia e não fica muito atrás de seu meio-irmão em combate corpo-a-corpo. Dono de um arco muito interessante ao longo de sua história, Loki é um dos vilões mais amados nos quadrinhos e no cinema.

Já mencionado na introdução da matéria, Hartley Rathaway é um interessante personagem que oscilou entre a vilania e o heroísmo de maneira bem tênue. Um dos poucos vilões assumidamente gays da DC Comics, o Flautista vai além disso.

Tendo nascido surdo, recebeu tratamento médico e passou a ouvir, se apaixonando por música e criando armas sônicas. Futuramente, ele viraria um inimigo do Flash e chegaria a integrar a Galeria de Vilões. Ainda assim, acabaria virando herói e se tornando um amigo de Wally West. Atualmente está sendo interpretado por Andy Mientus na série de TV do herói.

A mais popular da lista, Mística é bissexual e isso rendeu-lhe grandes momentos em sua histórica. Graças à sua habilidade de mudar para qualquer forma que quisesse, Chris Claremont queria que Mística servisse como "pai" de Noturno, enquanto Sina seria sua mãe. Nem preciso dizer que a Marvel negou a ideia - o Comic Code Authority da época repulsava qualquer indício de personagens LGBT nos quadrinhos.

A ideia seria deixada de lado, mas futuramente seria confirmado que ela e Sina seriam um casal. Aliás, isso foi tão importante em sua história que, da primeira vez que Sina morreu, Mística ficou completamente afetada, culpando Forge pelo que havia acontecido a ela.