10 heróis que a Marvel não conseguiu adaptar tão bem para o UCM!

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10 heróis que a Marvel não conseguiu adaptar tão bem para o UCM!

Por Márcio Jangarélli

Muita gente critica os vilões do Universo Cinematográfico da Marvel, mas nem todos os heróis foram acertos também. Várias vezes a Casa das Ideias deu uma escorregada na hora de traduzir seus mocinhos para as telas.

Nesta lista, separamos 10 heróis que a Marvel não conseguiu adaptar tão bem para o UCM!

Imagens: Divulgação;
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Falcão

Considerando a lista completa, o Falcão é uma ótima adaptação. Mas olhando para o personagem isolado e todo o material que ele possui nos quadrinhos, é um tanto frustrante ver o herói transformado em um sidekick tão pequeno nos cinemas.

O Sam é tão grande nas HQs que carregou o manto do Capitão América. Nos filmes ele é engraçado e uma ajuda decente, mas nada muito além, nada mais profundo. Isso com o Anthony Mackie no papel, que tem carisma para vender. Não é falta de potencial, é falta de espaço. Poxa, Marvel.

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Viúva Negra

O mesmo vale para a Viúva Negra, tanto que existem clamores infinitos para um filme solo da heroína.

Mesmo assim, ela anda em uma dualidade estranha no UCM: começou como uma personagem sexualizada em Homem de Ferro 2 e foi subutilizada em A Era de Ultron e Guerra Civil. Mas em O Soldado Invernal e Vingadores está sensacional no pouco que lhe cabe.

É difícil pensar em uma grande melhora para a Natasha sem realmente um filme solo - ou algo em dupla, com o Gavião, por exemplo - mas quem sabe?

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Gavião Arqueiro

Para fechar o trio de “até são legais perto dos próximos itens”, Clint Barton. É difícil dizer com certeza qual é a função desse Gavião Arqueiro nos Vingadores sem ter que diminuir algum outro personagem para ele ficar mais nivelado. Esse Gavião pouco tem a ver com o dos quadrinhos; o encaixe dele na equipe sempre parece estranho, com ou sem poderes.

Nas HQs, o Gavião possui uma aura e uma personalidade diferentes. Ele é meio que um perdedor que a gente gosta e se identifica, sarcástico sem forçar, quebrado, mas que consegue se manter no time… mesmo que isso meio que diminua seu tempo de vida.

O que chegou ao cinema não tem nem parte disso, mas ainda é um tanto carismático e tem uma química para trabalhar com a Viúva. De todos os males, pelo menos ele não incomoda.

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Máquina de Combate

Deixaram o herói tão pequeno e substituível nos cinemas que literalmente substituíram ele, quando, no primeiro Homem de Ferro, quem interpretava o Rhodes era o Terrence Howard e, depois, passaram para o Don Cheadle, dois atores que nem se parecem. Não houve nem esforço, mas ninguém ligou muito.

O Rhodes é o exemplo - só não coloco como principal, porque aí existe outro candidato - do descartável no UCM. Isso é tão descarado que promoveram Guerra Civil dando pistas de uma possível morte do herói, que na verdade foi um acidente de combate grave que, de novo, ninguém ligou. Comparar esse personagem com o dos quadrinhos é quase piada.

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Colleen Wing

Pobre Colleen Wing, que parecia tão promissora durante a promoção da série, mas acabou enterrada em uma trama que não condiz muito com a personagem original. Pelo menos ela parece ter alguma melhora esperando no futuro.

O romance com o Danny não foi nem o maior problema, mas como a heroína só foi inserida no universo com esse propósito e se tornou dependente disso para continuar sua jornada. Bom, não é como se o próprio Punho tivesse saído como algo muito superior também, mas vamos chegar lá.

A esperança é que a Colleen possa ganhar uma identidade mais própria agora, sem Tentáculo e com Filhas do Dragão.

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Agente 13

Sim, a Sharon Carter é um dos interesses românticos mais clássicos das histórias do Capitão América, mas ela não é só isso - mesmo que a versão do UCM da moça dê essa impressão Nas HQs ela é forte, independente e destemida, uma heroína própria, enquanto nos cinemas dá até pra esquecer que ela é uma agente.

Isso sem contar o parentesco dela com a Peggy Carter, o primeiro interesse amoroso do Steve nas telonas, que deixa a relação dos dois… estranha. Não é nem falta de espaço para a Agente 13, mas falta de personalidade, presença e interesse.

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Mercúrio

O Máquina de Combate só não é o exemplo principal de descartável no UCM porque temos o Mercúrio. Apresentado em A Era de Ultron junto da Wanda, é até pecado terem colocado alguém tão grande quanto o Pietro no filme só para morrer.

Esse foi o papel dele, sem a menor profundidade para sentirmos a perda - além dos fãs das HQs ficarem indignados: morrer para servir de degrau para a irmã ter algum desenvolvimento. Triste.

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Lady Sif

Não é mais triste que o caso da Lady Sif. A única vez que a heroína funcionou completamente foi em sua participação em SHIELD, quando no UCM como um todo, ela foi jogada para escanteio totalmente.

A Sif mostrou muito potencial, principalmente por conta da Jamie Alexander no papel, porém, no fim, só foi usada como a cota feminina de Asgard que desapareceu misteriosamente. E, diferente do Máquina de Combate, os fãs querem saber o destino dela.

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Punho de Ferro

Claro que ele estaria aqui. O Punho de Ferro era a promessa de algo único e sensacional dentro das séries da Netflix do UCM. Um dos maiores guerreiros corpo-a-corpo da Marvel, mestre das artes marciais, que trazia consigo uma parte mística que não tínhamos visto antes… e nada disso apareceu na série do Danny.

O Punho do UCM foi despido de todos os seus melhores traços e transformado em um herói genérico, que não sabe nem lutar muito bem, nem usar seus poderes direito - quando isso era o básico para o personagem - em uma trama empresarial bizarra.

Pelo menos em “Os Defensores” ele melhorou um pouco, principalmente por não ser o protagonista e, interagindo com os outros heróis, ele parece funcionar. Quem sabe o destino do Danny não é brilhante ainda?

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Inumanos

Não poderíamos fechar a lista com outro item, senão um inteiro dedicado à Família Real Inumana do UCM - que nem sabemos dizer se vai continuar mesmo no UCM por muito tempo.

Inumanos errou rude. Cada um dos heróis, do Raio Negro ao Dentinho, sofreu mais que essa lista toda combinada na sua transição dos quadrinhos para a TV. Faltou história, faltou carisma, faltou bom-senso, faltou heroísmo mesmo e, principalmente, faltou compaixão da parte dos produtores de não fazerem isso com os personagens.