As 10 línguas fictícias mais interessantes da cultura pop!

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As 10 línguas fictícias mais interessantes da cultura pop!

Por Lucas Rafael

É assim que novas línguas são cridas para esses universos fictícios. Algumas podem ser só aleatoriedades, outras, no entanto, são criadas com puro afinco. Confira 10 línguas fictícias da cultura pop, algumas você pode até chegar a aprender.

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Língua Banana (Meu Malvado Favorito)

Sendo a linguagem utilizada pelos Minions, a língua banana é um amontoado de besteiras sem nexo criadas pelos diretores dos filmes. O curioso aqui é que a falta de nexo casa com a natureza desastrada dos bichinhos e, volta e meia, temos alguma palavra que parece com alguma verdadeira para situar melhor as crianças no contexto das discussões entre os ajudantes de Gru.

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Goa'Uld (Stargate)

Goa'Uld eram criaturas asquerosas de aspecto de serpente que metiam medo na audiência de Stargate. Sendo criaturas hospedeiras, elas precisavam de um corpo humano para se assentar. A partir daí, sua linguagem era algo parecido como egípcio antigo. Na ficção sugerida pela série, a linguagem egípcia antiga é que na verdade, deriva dos escritos Goa'uld.

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Atlante (Atlantis)

Na tentativa de fazer o reino perdido de Atlantis o mais crível possível, os produtores dessa animação da Disney contrataram o linguista Marc Okrand para forjar uma linguagem para o império. Okrand, que já havia criado língua antes, criou uma a partir de quase todas as que existem no mundo, dando a entender que a linguagem humana, não importa qual língua, é derivada da civilização Atlante.

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Dovahzul (Skyrim)

Criada pelo artista conceitual Adam Adamowicz, a linguagem dos dragões em Skyrim, chamada Dovahzul, foi criada com base na linguagem cuniforme da antiga Mesopotamia.

Além de ser apreendível (você pode aprender a falar a língua dos dragões), o tema musical de Skyrim é cantado por um coro de 30 pessoas, inteiramente em Dovahzul.

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Huttese (Star Wars)

Criada para a primeira aparição de Jabba o Hutt, a língua Huttese foi criada pelo designer de som Ben Burtt com base em um dialeto Inca, chamado Quechua.

A linguagem é usada por outras espécies além dos Hutts em Star Wars, incluindo personagens como Watto, Greedo e até mesmo Anakin.

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Na'vi (Avatar)

Criada e usada no blockbuster Avatar de 2009, a língua dos aliens azuis gigantes foi criada por Paul Froomer, a partir de 30 palavras criadas por James Cameron, diretor do filme. Cameron também acompanhou o desenvolvimento da língua, para que ela soasse bem, publicadas no blog naviteri.org.

Frommer levou 6 meses para criar o vocabulário visto no filme. Desde o lançamento, a língua e gramática Na'vi sofreu expansões para as sequências.

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Nadsat (Laranja Mecânica)

A linguagem criada por Anthony Burgess para seu livro, Laranja Mecânica, foi eternizada nas telas dos cinemas por Stanley Kubrick. O vocabulário é utilizado como gírias para os delinquentes da obra, baseado na língua russa com uma mistura de cockney, jeito de falar da classe operária britânica. A inspiração para a criação do Nadsat também é bem proeminente das tribos urbanas inglesas.

Palavras como Moloko (leite) e Cheena (mulher) acabaram ficando marcadas na cultura pop graças a Laranja Mecânica. Além disso, o nome da própria linguagem, Nadsat, significa adolescente.

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Dothraki (Game of Thrones)

A língua dos Dothraki apareceu primeiro no material fonte, os livros escritos por *George R. R. Martin, sendo mais bem trabalhada e adaptada mais tarde para ser utilizada na série da HBO. O responsável por otimizar a língua e expandi-la foi o linguista David J. Peterson, que também criou a língua Valyriana da série.

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Klingon (Star Trek)

Sendo uma das linguagens fictícias mais famosas da cultura pop, o Klingon se tornou popular após o criador da língua (que também desenvolveu a língua Vulcan para a série**), criar um dicionário Klingon.

A língua foi utilizada no filme de 1979 pela primeira vez, quando Marc Okrand (o mesmo cara de Atlantis), desenvolveu uma linha de palavras e estrutura gramática mais densa. A língua se tornou tão popular que já existiram livros escritos e traduzidos para ela (incluindo Hamlet), além de peças e óperas. Teve o caso de um homem que ensinou Klingon para seu filho como primeira língua.

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Élfico (Senhor dos Anéis)

O autor de O Hobbit e Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien também era conhecido por ser um linguista. Então, o escritor tomava prazer em forjar novas línguas para complementarem seu universo estupendo e expansivo da Terra-Média.

O empenho do autor foi tanto que ele criou duas línguas para os elfos da Terra-média: Quenya e Sindarin. Embora Tolkien não tivesse desenvolvido as línguas para o ponto de diálogo, os fãs fizeram isso.

Quenya, língua falada pelos elfos de Eldamar, é influenciada pelo finlandês, latim e grego. Já Sindarin empresta mais características da língua Galesa.