10 motivos para você dar uma chance para Rick & Morty!

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10 motivos para você dar uma chance para Rick & Morty!

Por Márcio Jangarélli

Rick & Morty, mesmo tendo estreado lá em 2013, se tornou um grande fenômeno das animações nos últimos tempos por ser… extremamente GENIAL em todos aspectos. É a maior viagem de ácido inteligente, misturada com cultura pop, que você vai assistir.

Se você já viu alguma coisa da série zanzando pela internet e está em dúvida sobre começar a assistir, ou está procurando um novo vício, aqui estão 10 motivos para você dar uma chance para Rick & Morty!

Imagens: Divulgação
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Mas o que é isso, Jangarélli?

Bom, se você é adepto de ficar fuçando em redes sociais, principalmente no Twitter ou Tumblr, em algum momento você já se deparou com alguma coisa envolvendo Rick & Morty.

Essa é uma série animada criada por Justin Roiland e Dan Harmon para o adult swim do Cartoon Network, que estreou lá em 2013, mas ganhou mais notoriedade - aqui no Brasil, pelo menos - nesse ano, com a chegada das duas temporadas já exibidas na Netflix e a estreia da terceira.

Mesmo sendo de 2013, Rick & Morty tem apenas 3 temporadas com 10-11 episódios cada (a terceira ainda está em exibição), com um hiato muito grande entre os anos da série. Por isso, para MUITA gente, essa pode parecer uma animação “nova”.

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A maior viagem de ácido lúcida da TV

Entrando de cabeça no conteúdo, essa é, provavelmente, a maior viagem de ácido que a CN já exibiu - sem ser forçada, igual algumas outras animações do canal.

O plot é bem “simples”: acompanhamos o cientista insano e alcoólatra, Rick Sanchez, induzindo seu neto problemático e com baixa autoestima, Morty Smith, em aventuras que parecem não fazer o menor sentido através de realidades paralelas e do espaço. Com o tempo, a história inclui melhor os outros membros da família, como a Summer - irmã do Morty - Beth - mãe dos meninos e filha do Rick - e o Jerry - pai das crianças.

Mas o que esse resumo não diz é a profundidade que a série toma. Estamos falando de coisas tão fora da casinha que fazem qualquer teoria de A Hora da Aventura parecerem as tramas mais plausíveis e realistas do mundo.

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Dimensões e mais dimensões

Para ter uma ideia, o foco principal da animação é a arma de portal do Rick, que pode levá-lo para qualquer lugar - no infinito e além.

São tantas possibilidades de realidade, que qualquer coisa que jogarem em tela parecerá possível - seja a realidade das bundas, que vive surgindo, as pós-apocalípticas, ou as que são praticamente idênticas à original.

Depois que você pega o gosto pela coisa, você só quer ver mais e mais dimensões malucas e até onde a imaginação dos criadores pode ir. E, se isso não bastar, ainda existem as viagens espaciais para conhecermos os inúmeros planetas bizarros espalhados pelo universo e seus habitantes que às vezes não seguem a mínima lógica anatômica.

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Em uma realidade alternativa…

A coisa vai tão fundo, que tem um episódio em específico onde vamos viajando de dimensão em dimensão e acabamos em uma realidade onde seres pizza estão sentados em uma poltrona pedindo humanos via delivery por telefone.

Passa um tempo e entramos em outra onde seres telefone estão sentados em pizzas pedindo móveis via delivery por humanos.

Para fechar, em uma última dimensão, vemos seres sofá, sentados em humanos, pedindo telefones via delivery por pizzas. Acho que esse é o melhor exemplo de como a série vai fundo nas realidades alternativas.

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TV de outras dimensões

Uma das coisas mais legais em Rick & Morty é a piada recorrente da série com a TV a cabo de outras dimensões.

Com uma de suas invenções, o Rick consegue captar o sinal de TV de qualquer realidade, possibilitando infinitos canais e as coisas mais bizarras possíveis, como programas sobre espaço pessoal ou incontáveis séries violentas com as criaturas mais bizarras do mundo.

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As invenções

Falando em invenções, só as genialidades do Rick valem uma chance para a série. Desde as coisas mais simples, como a nave espacial/carro da família - que depois descobrimos ser também uma arma senciente bem psicótica, perigosa e com vários microversos dentro - até coisas insanas, como a vez que o Rick se transforma em picles, ou a caixa dos Meeseeks.

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Duas histórias

Essa é uma dinâmica mais do começo da série, quando Rick e Morty eram mais separados do resto da família, porém rendia coisas bem bacanas.

A série conseguia - e ainda consegue, na verdade - carregar duas narrativas BEM distintas, ao mesmo tempo, em 20 minutos de episódio, sem se perder ou ser mais confusa do que já é. Acreditem: isso é muito importante aqui.

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Banho de sangue

Ah é: pra quem gosta de violência, quanto mais Rick & Morty cresceu, mais violenta a série ficou. Definitivamente, essa não é uma série para crianças. Alguns episódios trazem banhos de sangue na cara do público - e nós amamos cada segundo.

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Cultura Pop

O que chama MUITO a atenção na série é o quanto eles conseguem fazer uma mistura insana de cultura pop sem acabar se perdendo. Existem referências e mais referências para tudo que vocês conseguirem imaginar dentro de Rick & Morty.

Coisas pequenas - como o Cthulhu e a referência à Westworld na abertura da primeira temporada - até episódios temáticos, como os incríveis capítulos inspirados em Mad Max e em Uma Noite de Crime. Os nomes em inglês dos episódios também são referências pop.

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Plot Twist

Por fim, sem querer estragar a experiência de ninguém, mas a série começa parecendo que não faz o menor sentido. Mas, assim como A Hora da Aventura, uma hora ela ganha sim uma história que te faz entender a narrativa que estava sendo construída até ali.

É um plot twist tão insano quanto a série, que você não vê chegando e que aumenta o vício em 100% a partir daí.