Das batalhas mais icônicas da Diana, uma foi contra o primeiro filho de Zeus, o renegado Primogênito. O vilão surge em uma tentativa de destruir o Olimpo e a Terra e até mesmo o Ares tenta pará-lo com um exército de soldados, vindos direto das histórias mais épicas do mundo.

Aí entra a Mulher-Maravilha, em uma batalha desesperadora, com sua força e perseverança extremas para derrubar o Primogênito. A batalha acaba quando a Diana mata o Deus da Guerra, se torna a nova Deusa da Guerra e derrota o vilão.

Não é só com os deuses do Olimpo que a Diana já tretou. No universo DC temos os Novos Deuses, com os seres vindos de Apokolips e Nova Genesis. Claro, a Mulher-Maravilha lutou contra alguns deles, mas temos dois casos em especial.

O primeiro está na Terra-2, quando ela está em batalha contra o Lobo da Estepe, que invadiu a Terra com as forças do Darkseid. É importante pontuar que ele é o vilão do filme da Liga e, nesse mundo, ele mata a Diana, o Batman e o Superman.

Já na Terra-1, a Amazona lutou várias vezes contra o Órion, que não chega a ser um vilão, mas às vezes se torna uma pedra no sapato dos heróis da Terra.

Outra batalha épica - em todos os sentidos - da Mulher-Maravilha é contra a Medusa, em uma de suas melhores histórias, “Olhos da Górgona”. Em um plano arquitetado pela Circe, Diana tem que enfrentar a Górgona e vai completamente preparada para o desafio, que é televisionado para o mundo todo.

No meio da luta, para não ser transformada em pedra, a Amazona cega a si mesma com o veneno de uma das cobras cortadas do cabelo da Medusa e usa toda sua habilidade em batalha para finalizar o combate, arrancando a cabeça da adversária.

A época Novos 52 é a favorita de muitos fãs da Mulher-Maravilha, quando rendeu momentos sensacionais da heroína.

Nessa realidade, a Donna Troy, A.K.A. Moça-Maravilha, é introduzida como uma arma viva, criada para superar e matar a Diana.

Podemos dizer que a origem da personagem é complexa, mas ela tem poderes de divindade e bateu de frente com a Amazona na época que ela carregava o manto de Deusa da Guerra. Uma batalha incrível.

Nem só de vitórias vive a Mulher-Maravilha. Nos Novos 52, temos uma versão extremamente poderosa, inteligente e elegante do Deus Apolo. Como um mestre manipulador, seu objetivo era o trono do Olimpo e sim, ele derrotou a Mulher-Maravilha.

Inclusive, ela escapa da divindade quase que por sorte. Ele é um dos poucos seres poderosos demais para ela. O problema é que ele é esmagado pelo Primogênito pouco depois.

Uma batalha divina! Filha do Darkseid com a Myrina, assassina de Amazonas, a Grail foi QUASE invencível. Na época que todos na Liga da Justiça possuíam algum poder divino, ela derrotou a equipe, os Lanternas Verdes e subjugou seu pai. A vilã destrói até os braceletes da Diana, para se ter uma ideia.

Tudo se resume em uma batalha icônica entre a Mulher-Maravilha e a Grail, onde a heroína não vence por força, mas usando sua inteligência e compaixão. Porque um guerreiro de verdade não é feito só de músculos e armas.

Existem várias, várias, versões do Hércules nos quadrinhos e, pela parte da DC, praticamente nenhuma delas mostrou ele muito heroico.

Nas histórias da editora, ele e seus companheiros eram inimigos jurados das Amazonas, tentando subjugar, estuprar e destruir as guerreiras. Completamente diferente do que conhecemos, certo?

Assim, é mais que óbvio que a inimiga número 1 do Hércules seria a Mulher-Maravilha e ela não fez por menos. Ela é mais inteligente e mais forte que o vilão, o banindo da Terra permanentemente.

Darkseid faz parte dos Novos Deuses, sim, mas existe uma batalha especial entre ele e a Mulher-Maravilha que precisa ser mencionada.

Em "Liga da Justiça: Origens", dos Novos 52 - pois é, galera, vários Novos 52 mesmo, particularmente eu gosto dessa época da heroína - o Darkseid invade a Terra e, em sua luta contra a Liga, a equipe percebe que seus Raios Ômega são um problema.

Aí entra a Mulher-Maravilha que, sem pensar duas vezes, e com a ajuda do Aquaman, enterra sua espada no olho do vilão, o cegando.

Isso sem contar a vez que ela o fez gritar de agonia quando, em “Nossos Mundos em Guerra”, ela salva o Imperador de Apokolips lhe dando um pedaço de sua alma. O que ele não contava é que parte da compaixão da heroína viria junto, o fazendo espumar de raiva.

Entre as maiores surras que a Mulher-Maravilha já tomou em suas histórias está a de sua meia-irmã, a Deusa Artemis. Mas essa não parou na derrota da Diana.

Mostrando sua determinação, a Amazona se levanta, tira seus famosos braceletes e volta para a luta, canalizando sua metade deusa.

O que vem a seguir é uma das maiores surras que a Mulher-Maravilha já DEU em alguém. Mas é uma sova tão bem dada que a Artemis passa até a respeitar a Diana um pouco depois. Só um pouco.

Para fechar a lista, ele não podia faltar. Desde os seus primeiros passos nos quadrinhos, a Diana luta contra um Deus em específico. O Ares é o vilão mais clássico da Mulher-Maravilha porque ele é o oposto de tudo aquilo que a heroína defende.

Ele é a divindade da guerra, do caos, do derramamento de sangue e da violência, enquanto ela levanta seus estandartes por justiça, bondade e paz - mesmo que precise resolver algumas coisas no braço.

O Ares surge exatamente na segunda edição das revistas da Mulher-Maravilha, lá em 42, e foram várias batalhas e alianças nesse meio tempo. Agora, para honrar a origem da heroína, ele também é o vilão principal do filme. Não tem maneira melhor da heroína estrear nos cinemas do que lutando contra um Deus.