Os 10 maiores clichês de sagas da Marvel!

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Os 10 maiores clichês de sagas da Marvel!

Por Gus Fiaux

Entretanto, o que era pra ser um evento casual tem quase uma cota semestral atualmente. E isso traz graves problemas, como os populares clichês… alguns deles veremos aqui!

Gostaríamos de chamar atenção para o fato de que essa lista não quer tirar a qualidade de alguns arcos aqui presentes.

Muitos filmes, séries, livros e revistas que gostamos são recheados de clichês e nem por isso deixam de ser bons ou interessantes em nossas concepções. Aliás, esse nem deve ser considerado um problema grave, uma vez que é realmente difícil abordar e criar novos assuntos em uma indústria pela qual percorre um padrão.

Logicamente, a lista está repleta de SPOILERS das sagas!

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Mortes

Afinal, toda saga que se preze tem que ter ao menos uma morte impactante para que os leitores fiquem chocados para o resto de suas vidas - ou até os heróis retornarem do túmulo.

O problema é quando isso é construído de uma maneira absurdamente pífia, como em A Essência do Medo, em que dois heróis importantíssimos morrem durante os eventos da história principal e ressurgem no epílogo da mesma.

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Herói contra herói

É muito provável que você já tenha ouvido falar que "nossa, depois de Guerra Civil só querem fazer saga colocando herói contra herói".

Bem... não deixa de ser verdade, mas isso não veio de Guerra Civil. Desde as duas primeiras grande mega-sagas, Torneio de Campeões e Guerras Secretas, é comum colocar dois mocinhos se enfrentando.

Às vezes, tem uma questão ideológica... às vezes, é só pra vender com uma capa bonita mesmo...

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MacGuffin

MacGuffins são objetos características que funcionam como um artefato pelo qual o filme se carrega.

Tome por exemplo a Arca Perdida no primeiro filme de Indiana Jones, a Pedra Filosofal no primeiro Harry Potter e o Tesseract em Vingadores.

Nos quadrinhos, isso não é diferente.

Geralmente, são usados objetos de extremo poder que podem acarretar na destruição do universo e, portanto, precisam ser tirados imediatamente das garras do vilão. Duvida disso? Já ouviu falar no Cubo Cósmico (que deu origem ao Tesseract dos cinemas) e na Manopla do Infinito de Thanos? Aliás, falando em Thanos...

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Infinitos Infinitos

Okay, não chega a ser um clichê, mas é quase uma regra: toda saga envolvendo o Titã Louco tem que ter, em alguma parte de seu nome, a palavra "Infinito".

Depois de uma trilogia nos anos 90, algumas graphic novels até hoje e outra saga no ano retrasado, é difícil desassociar o vilão Thanos da palavra Infinito... porém, toda regra tem sua exceção, e por isso temos sagas como Aniquilação e Thanos Imperativo.

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Heróis virando a casaca

Assim como a segunda opção, isso é algo que acontece desde sempre.

Vemos heróis virando vilões, vilões virando heróis, anti-heróis virando pessoas normais e por aí vai.

Um exemplo que quase chega a ser uma paródia disso é a mais recente saga AXIS, em que, por uma razão específica, heróis e vilões trocaram de lado.

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Mutantes se f******!

Qualquer saga que envolve mutantes já tem a garantia de que irá acabar em alguma tragédia para a população dos homo superior.

Desde os arcos menores em que alguém morre ou a população se vira com os mutantes, até sagas como Dinastia M, que termina na dizimação do gene X e Vingadores vs X-Men, que desemboca num rio de profundo ódio anti-mutante.

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O problema magicamente vira a solução

Seu problema é o filho Inumano de Thanos? O criador de uma Inteligência Artificial assassina? Uma manopla contendo seis artefatos que o colocam num posto de deus?

Então tente destruí-los e, na última edição, faça um plot twist em que esse problema se volte contra o verdadeiro vilão da história e vire o herói!

Sempre funciona...

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Revelações bombásticas

Alguém já pode chamar o João Kleber para escrever histórias em quadrinhos... até porque um segredo sempre precisa ser revelado no final. E tem que ser chocante.

Na Marvel, geralmente, 9 em cada 10 sagas possuem pelo menos um segredo bombástico dos heróis.

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Uma ameaça ligada intimamente ao passado do herói... que surge do NADA!

Tomando novamente como exemplo a infame e criticada Essência do Medo, temos basicamente um vilão chamado Cul Borson, irmão de Odin e tio de Thor... que simplesmente surge do NADA na história!

Tudo bem que, durante a fase de Walt Simonson foi inserida a profecia de que Thor enfrentaria a Serpente e, depois de matá-la, daria alguns passos e morreria... e Cul é a serpente.

Mas surpreende saber que, em quase cinco décadas de publicação, ele não tenha sido mencionado sequer uma vez como sendo o irmão banido de Odin...

Ah, e isso não é só coisa de A Essência do Medo. Atos de Vingança, Inferno e outras lidam com a mesma questão em uma profundidade menor...

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Pornô de destruição

Ultimamente, as sagas tem perdido muito de sua qualidade por uma simples razão: toda tem a ambição de ser maior que a anterior. Só que esse "maior" reflete diretamente no escopo e no alcance da ação, e não necessariamente na profundidade de cada personagem.

Grande parte das histórias tem um teor alto de destruições e painéis gigantes mostrando o quanto algum evento foi danoso para alguma cidade... que, graças à mágica dos desenhistas, se recupera inteiramente em meses.