Arrow: 5.21 – Mais pecados dos pais e uma tempestade chegando!

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Arrow: 5.21 – Mais pecados dos pais e uma tempestade chegando!

Por Márcio Jangarélli

Realmente, a ideia dessa temporada é quebrar o núcleo do Arqueiro Verde. No episódio dessa semana, conhecemos mais um dos pecados de Robert Queen, pai do herói, e vemos a construção da tempestade que está para chegar na série.

O capítulo em si é sobre pais e filhos: temos o Oliver e a Thea bem-vinda de volta, estávamos com saudades <3 – descobrindo MAIS UM segredo obscuro de Robert Queen, enquanto o Arqueiro desenrola um pedaço tenso da relação entre o Adrian e seu pai, além do Quentin e o Rene desenvolverem algo parecido (e o mais óbvio de tudo, com o Rene e sua filha realmente).

Vamos por partes. Primeiro, não deve chocar ninguém que o Robert tem algumas mortes em sua conta, né? Não é como se os patriarcas Queen fossem as pessoas mais limpas e justas do mundo. É só lembrar que o plano para o Glades não era apenas do Malcolm. Ou a Moira pagando a namoradinha do Oliver para sumir, porque a moça engravidou. Ou o relacionamento dela com o Merlyn. Ou… enfim, deu para entender.

Porém, colocar o pai do Arqueiro como um assassino mesmo e expor isso para a cidade é bater exatamente no núcleo do herói: no fim, tudo começou com a vontade do Robert, não? Foi uma ótima jogada de Arrow.

Segundo: “Adrian, seu pai tinha vergonha de você. Você seria deserdado”. Se você caiu pela atuação do vilão, se entregando tranquilão depois do discursinho do Oliver, reveja seus conceitos. Lembrem-se: todo o lance de pai e filho não começou nesse episódio em si. No capítulo da semana passada, nós, público, vemos o Prometheus encontrando o William, filho do Oliver – mas a equipe Arrow não sabe disso.

Meu maior medo durante o capítulo foi que poderiam escalar para a ameaça final da temporada ser algo devastador em Star City NOVAMENTE, mas ficou claro no fim que essa não é a jogada. Adrian se entregou de propósito, não temos sinal da Talia ou Evelyn Sharpvou seguir o conselho de vocês e não chamar ela de Artemis – e uma premonição sombria surgiu no final do episódio.

Durante a trama, acompanhamos o Rene se preparando para tentar conquistar a custódia de sua filha. Tudo parece certo, até que ele não aparece na audiência. Por medo? Duvido muito. Ele também não está na comemoração do Time Arrow por terem “derrotado” o Prometheus. Isso está muito errado, gente.

Pontos que precisam ser ressaltados: o retorno da Thea, obviamente. Pessoalmente, não vejo a hora de assistir ela colocando o uniforme de novo e partindo para o ataque. Mas, principalmente, a amizade entre o Rene e o Quentin.

O Quentin é aquele personagem que a gente ama pelo carisma que ele transmite – tipo o Joe, em The Flash. E os dois construíram quase uma relação de pai e filho, ao mesmo tempo que são amigos bem improváveis.

Ah, não dá pra deixar passar os flashbacks também! Oliver finalmente está de volta em Lian Yu e até nas memórias vemos um pouco de pai e filho, entre ele e o Anatoli. Também, a aventura ali dá um destaque bem interessante para a máscara do Exterminador e o Kovar surge, no fim, para mostrar como os planos do Oliver não deram muito certo.

Não tem muito o que fazer além de especular e torcer para que o final seja tão bom quanto a temporada. Quem diria que Arrow seria um exemplo de reabilitação de séries nesse ano?

Agora sim, faltam 2 episódios.

E vocês, o que acharam do capítulo? Como tudo isso deve ser desenvolvido para o grand finale da quinta temporada? Não esqueçam de comentar!

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