Liga da Justiça – Atrizes defendem os novos trajes das Amazonas no filme!

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Liga da Justiça – Atrizes defendem os novos trajes das Amazonas no filme!

Por Gus Fiaux

Se você acompanha as redes sociais com frequência, deve ter percebido uma imagem que estava circulando intensamente na internet na última semana. O crítico e geek Atte Timonen compartilhou duas fotos, comparando os trajes das Amazonas em Mulher-Maravilha e em Liga da Justiça. Enquanto o filme de Patty Jenkins dava um visual mais robusto para as guerreiras, o longa da equipe retratou as Amazonas de forma mais reveladora, com mais partes do corpo à mostra.

Isso gerou debates sobre a hipersexualização feminina nos cinemas, como já é de praxe, especialmente em filmes de super-heróis. Contudo, as atrizes que interpretaram as guerreiras, apesar de reconhecerem a necessidade da discussão, partiram em defesa dos figurinos concebidos por Michael Wilkinson. 

A atriz Brooke Ence, que interpretou a amazona Penthiselea nos dois filmes, disse que “não se incomodou com os novos trajes”, e que não sentiu que eles serviam para sexualizar as personagens:

“As garotas no set, nós nunca pensamos nos novos trajes como uma versão sexy. Eles pareciam mais glamourosos, no entanto, porque tínhamos um cabelo mais bonito e maior, e eu adorei. Eu sou, acima de tudo, uma atleta, certo? Normalmente, eu não posso usar qualquer coisa sem que alguém comente sobre meu corpo musculoso. Então, para mim, foi legal mostrar mais do meu corpo e não me sentir imediatamente masculina, mas ainda assim bastante feminina.”

Samantha Jo, que também esteve em Mulher-Maravilha e em Liga da Justiça, conversou com um fã no Twitter, e deu uma grande resposta sobre o trabalho de Zack Snyder. Tendo interpretado Euboea, e também sendo uma artista marcial, ela deu detalhes sobre a necessidade dos novos trajes:

“Eu acho importante lembrar que o estilo de luta das Amazonas é diferente do estilo de luta de um cavaleiro, um samurai ou um Kryptoniano. Já pudemos ver que o estilo de luta delas é mais acrobático e grandioso, o que requer uma armadura que garanta uma melhor movimentação do corpo. Eu fiquei mais que feliz com a mobilidade que eu tinha e PRECISAVA para completar os movimentos que me eram pedidos.”

Embora a discussão sobre hipersexualização feminina seja algo que deva ser levado em consideração, o fato das próprias atrizes defenderem seus trajes é algo a ser ouvido – principalmente no caso de Ence, que defendeu o fator de empoderamento dos novos trajes, para que ela pudesse ter orgulho de seu corpo – algo muito em voga nas pautas feministas. Além disso, com a mobilidade maior, todas puderam participar das cenas de ação com maior liberdade, sem a necessidade de dublês ou recriações em computação gráfica.

Abaixo, você pode ver as imagens comparando os figurinos de cada filme:

Fonte: ScreenRant