Se já é complicado fazer com que o Superman exerça realmente toda a extensão de seus poderes no cinema, de uma maneira que o público consiga mensurar, imagina trazer uma versão do personagem que tem basicamente os poderes de Deus. Superman One Million é uma versão que possui a capacidade de criar tudo o que sua vontade desejar, assim como a capacidade de destruir o que bem entender, tal qual sua habilidade de mudar a realidade.

Já deu pra ter uma noção do motivo dele nunca aparecer em um filme.

Obviamente, hoje, nós temos um Batman muito mais velho do que o habitual dos cinemas. Um Batman que já passou pela morte de Jason Todd, já se aposentou e já retornou aos seus trabalhos. Porém, dificilmente esse será o Batman que é pai, e mais dificilmente ainda teremos Damian Wayne saindo da Liga dos Assassinos e vindo morar com seu pai, se transformando em um Robin.

Eu queria dizer que existe um motivo maior do que o nome esdrúxulo deste personagem, mas na verdade é um dos principais motivos mesmo. Simplesmente não combina com um universo tão sério e sóbrio como o DCEU tem mostrado ser cada vez mais. E com a chegada de Darkseid cada vez mais perto, associar o poderoso tirano a uma senhorinha torturadora chamada Vovó Bondade pode até ser natural para um leitor já acostumado, mas a Warner jamais arriscaria transformar isso em uma chacota com o público geral.

Apesar de serem personagens incríveis, geralmente atrelados a grandes histórias da DC Comics, o Monitor e o Antimonitor são criaturas quase tão antigas quanto a própria criação e com poderes inimagináveis. Mas o grande problema, que faz com que seja quase impossível que ambos apareçam em algum filme, é que todo o conceito dos personagens envolve realidades alternativas e os segredos da criação do universo. E se os filmes da DC Comics já sofrem com ter informações demais acontecendo em pouco tempo, tente explicar a origem destes personagens e o que eles podem fazer.

A bat-família já é algo que é complicado de trazer para dentro dos filmes da DC Comics, assim como falamos anteriormente de Damian Wayne. Porém, existem alguns membros que até seriam mais fáceis de inserir, como Jason Todd, Dick Grayson ou até mesmo Tim Drake. Mas se tem uma personagem relacionada ao Batman que jamais verá a luz do dia nos cinemas, é a Batwoman. Por ser uma personagem pouquíssimo conhecida e em um "terceiro escalão" da bat-família, os produtores nunca irão apostar em trazê-la para alguma adaptação, mesmo em algum filme do Batman.

Bandoleiro é um personagem que originalmente era da Image Comics e fazia parte do famoso time dos WildC.A.T.S. Porém, desde Flashpoint, ele tem ficado cada vez mais ativo na DC Comics, tendo conseguido uma presença significativa durante os Novos 52. Mas infelizmente, mesmo assim, o personagem dificilmente conseguirá a atenção da DC Comics e da Warner para fazer alguma participação que seja em filme, visto que a principal vaga de vigilante mascarado temperamental já está ocupada.

Mas nada impede que o personagem faça alguma participação em alguma das séries da CW algum dia.

Os rumores de um filme live action da Liga da Justiça Sombria ainda existem. Mas mesmo que esse filme um dia veja a luz do dia, ainda é pouquíssimo provável que eles optem por trazer o Espectro para a equipe. Simplesmente pelo fato do Espectro ser uma das entidades mais poderosas da DC Comics, os poderes de Espectro têm muitas flutuações, mas parecem ilimitados.

E colocar um personagem desses no time dos heróis é arrancar o desafio da trama.

Teremos o filme da Tropa dos Lanternas Verde e, ao que tudo indica, isso significa que teremos alusões às demais Tropas dos outros espectros de cores. Isso abre um leque muito grande para personagens aparecerem no filme, como por exemplo, abre a possibilidade do grande vilão do filme ser na verdade Atrocittus. Porém, existe um vilão do Lanterna Verde (ou da DC Comics inteira) que não tem possibilidade alguma de aparecer e ele é Nekron, o Mão Negra.

O Mão Negra foi responsável, nos quadrinhos, por trazer versões zumbificadas dos heróis da DC e eu duvido muito que a Warner iria querer fazer alguma versão zumbi de Ben Affleck, Henry Cavill e Gal Gadot em algum filme do Lanterna Verde.

Por mais simples que seja trazer um Superboy para o cinema, principalmente com a "morte" do Superman acontecendo agora, a Warnet dificilmente apostaria na história de um jovem clone do Superman, pois a trama não é chamativa para um grande blockbuster de heróis e muito provavelmente o personagem acabaria ficando de lado após o retorno real do Superman, a formação da Liga e tudo mais que o DCEU ainda aguarda.

Seria fácil fazer uma versão de Oliver Queen nos cinemas? Muito. Seria Possível? Basicamente não. Por quê? Pois o personagem já está bastante atrelado à Stephen Amell e a série de Arrow.

Eu sei o que você deve estar pensando: "Mas nós temos um Flash na TV e um no cinema, um Superman na TV e outro no cinema. Por que não o mesmo com o Arqueiro Verde?"

Pois a situação do Oliver Queen de Stephen Amell é um tanto diferente. Ele iniciou o Arrowverse, ele iniciou esse universo de séries de TV, ele trouxe a atenção para o personagem do Arqueiro Verde. Quando o Flash foi anunciado no cinema, a série mal havia estreado direito. Então eu posso te garantir que a Warner prefere não trazer o Arqueiro Verde para o cinema, do que ter uma dor de cabeça indesejada.