O Batman não seria um herói tão bom se não fosse sua galeria de vilões. Uma das seleções de antagonistas mais incríveis de todos os tempos, é liderada, claro, por um dos vilões mais aclamados dos quadrinhos, o Coringa. O Palhaço do Crime teve diversas fases nas revistas e no cinema, do mais puro sádico a quase um anarquista.

Para muitos, a figura do Coringa já passou a do Morcego, para o próprio vilão, um não vive sem o outro, então quem somos nós para julgar, não é mesmo?

Muita gente tem apatia ao ideal utópico-cultista do Professor Xavier, em grande parte por entender a raiva e a ânsia de poder de sua contraparte, o Magneto. Magnus já passou por tantas fases, de um dos maiores vilões dos quadrinhos até anti-herói, sempre servindo de símbolo para a resistência menos pacífica dos mutantes.

Alguém realmente prefere o Professor X?

O Quarteto Fantástico, ainda que já esteja enterrado à sete palmos, é um dos maiores super-grupos dos quadrinhos e, para fazer jus a isso, possui também um dos melhores vilões. O Doutor Destino serve de espelho para Reed Richards e seu título de homem mais inteligente do mundo. Ainda, Destino cresceu tanto que se tornou uma ameaça para quase todos os heróis terrenos da Marvel, deixando o Quarteto morrer em paz e continuando sua trajetória de espalhar dor e sofrimento para outros personagens. Ele tem seu próprio país, por favor né.

Ao mesmo tempo que é um vilão da Liga, Darkseid é um dos contrapontos perfeitos para o Superman, junto com Luthor e Brainiac, mas, nesse caso, o vilão mexe com o aspecto de liderança e divindade empregados no Homem de Aço. Uxas tem seu próprio Império e uma ambição maior que a própria ideia de vida, além de ser um dos seres mais poderosos do Universo DC.

Sinestro consegue ser tão maligno e egocêntrico que seu próprio grupo de lanternas foi batizado de Tropa Sinestro. O vilão já foi o maior Lanterna Verde vivo e, por conta de todos os ideais empregados na construção dos Lanternas, talvez a Tropa Sinestro e sua ideia caótica seja mais atrativa que os idealismos dos Guardiões do Universo.

Essa é difícil, afinal, Jean Grey é uma personagem icônica e ninguém bate ela em vários quesitos, principalmente no drama e no sofrimento. Mas, nada melhor que um clone para fazer o serviço. Madelyne Pryor, por mais que sua aparição seja um tanto quanto bizarra, traz aspectos da personalidade da Jean que deixaram de ser explorados no pós-Fênix, além de toda a carga de descobrir ser um clone e seus conflitos internos em decorrência da trama.

O Loki nem precisa de tanta explicação assim, certo? Não só nos cinemas, mas nos quadrinhos e na mitologia, o Deus da Trapaça sempre foi mais interessante que as madeixas loiras do Thor.

Ainda que hoje ela não esteja mais no patamar de vilã, a Mulher-Gato é um dos personagens mais icônicos da galeria de vilões do Batman. Selina Kyle pode não ter todos os apetrechos e treinamento do Homem Morcego, mas sua vivência, carisma e, em certos momentos, loucuras, nos quadrinhos e no cinema, a colocam bem acima do Batman (junto com mais alguns vilões da galeria do Morcego, mas vamos parar por aqui).

Mesmo que sua versão nos cinemas não tenha sido das melhores, o Mandarim é o maior vilão do Homem de Ferro (depois da bebida e do Capitão América, talvez). Visual, inteligência e trama mais interessantes que a do próprio herói, é compreensível a tristeza dos fãs com a adaptação, certo?

A grande mente por trás dos eventos de Watchmen, Ozymandias é um dos maiores e mais incríveis antagonistas dos quadrinhos. Todos os seus planos, pelo menos por certo tempo, funcionam, ele é um dos heróis mais poderosos do mundo, depois do Dr. Manhattan, e tem um tigre geneticamente modificado.