As 11 melhores histórias escritas por Joss Whedon!

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As 11 melhores histórias escritas por Joss Whedon!

Por Leo Gravena

A lista foi separada em três estilos diferentes de escrita: Seriados, Quadrinhos e Filmes. E dentro e cada categoria, os itens foram organizados alfabeticamente. Todos eles de antes de seu grande sucesso com Os Vingadores, em 2012.

Vamos começar?

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Seriados e Filmes

Joss Whedon criou diversos seriados, Angel, Dollhouse, Firefly, Agents of SHIELD. Porém, uma de suas maiores criações ainda é Buffy: A Caça Vampiros. O seriado foi feito após o filme de mesmo nome e até hoje é relembrado como um dos melhores seriados de ficção/adolescentes; teve o Spin-off Angel e mesmo após seu final na TV, continuou no mundo dos quadrinhos.

Além disso, Whedon ainda escreveu o roteiro de filmes como Alien: A Ressurreição, O Segredo da Cabana e as animações Atlantis: O Reino Perdido e Titan. Além de, obviamente, ter escrito e dirigido o fenômeno de 2012: Os Vingadores.

Não apenas isso, ele também criou as séries que, mesmo com baixa audiência, tiveram grande apoio da crítica e uma pequena legião de fãs: Dollhouse e Firefly. A segunda tem uma forte base de fãs até hoje. Mas vamos agora aos melhores episódios de seriados escritos por Whedon. Lembrando que mesmo os seriados estando em ordem alfabética, os episódios em si estão em ordem cronológica.

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Angel - Waiting in the Wings

O episódio em que apresenta a queridinha dos nerds, Summer Glau, é um dos favoritos de muitos fãs de Angel. Afinal, o que acontece quando você coloca um vampiro com alma no mundo do Ballet? Incrivelmente, ótimos resultados. Angel leva sua equipe para um show de Ballet, porém fica intrigado ao já ter visto a bailarina principal anteriormente.

Descobrimos que Summer Glau é a bailarina forçada a dançar pela eternidade para o homem que traiu. A equipe se encontra lutando contra fantasmas, que os possuem fazendo com que encenem os dramas ocorridos. Com belíssimas cenas, o inicio de um romance entre Angel e Cordelia, Summer Glau em seu primeiro papel na televisão e estranhos palhaços que não param de dar risada, mesmo quando esfaqueados e decapitados, este é um dos melhores episódios escritos por Joss Whedon para Angel.

Angel - A Hole in the World

O 103º episódio de Angel é um dos mais devastadores de toda a série. Se no centésimo episódio temos a volta de Cordelia, e sua consequente morte, neste temos o final definitivo de Fred. Winefred está infectada com o espírito de Illyria, uma antiga deusa/demônio que existia antes do tempo, e para ela voltar para este plano de existência, deve consumir a alma de seu receptáculo. Para salvar Fred, Spike e Angel devem sacrificar milhares de pessoas. Assim eles fazem uma difícil decisão.

A cena em que Fred morre nos braços de Wesley, enquanto pergunta se ele teria a amado, - e ele responde que a amava antes mesmo de conhecê-la - é belíssima, assim como ela pedindo que ele diga para seus pais que ela não estava com medo, as ultimas palavras de Fred: “Porque não posso ficar?”, são de partir o coração. Whedon já havia matado diversos personagens amados pelo público em Buffy, Firefly e Dollhouse. Porém, assim como a morte de Tara, Fred teve um final inesperado e triste, principalmente para quem acompanhou toda a jornada da adorável personagem.

Buffy - Innocence

Em diversas entrevistas, Whedon disse que este é seu episódio favorito de Buffy. E a história é simples: após perder sua virgindade com Angel, ele perde sua alma, já que ao ter um momento de pura felicidade, ele volta a ser Angelus e Buffy tem seu coração quebrado.

O episódio reflete totalmente o medo de qualquer adolescente em perder sua virgindade, e/ou descobrir que seu amado não é quem ela realmente pensa ser. Dirigido e escrito por Joss Whedon, é conhecido pela emocionante cena em que, após descobrir que tendo dormido com Angel, ela foi a causa da perda de sua alma, Buffy retorna para sua casa. Ao entrar em seu quarto, ela encontra a corrente que Angel havia lhe dado, e com o anel dele em seu dedo, ela tem um colapso emocional, chorando incontrolavelmente.

No final do episódio, Buffy conversa com Giles, ela diz que ele deve estar decepcionado, já que tudo é culpa de suas ações. Ao que Giles, sabiamente, responde: “Não, não estou. E não, não acredito que é. Você quer que eu aponte meu dedo pra você e diga que você agiu precipitadamente? Você agiu. E eu posso fazer isso. Eu sei que você amava ele. E ele... ele provou mais de uma vez que te amava. Não havia como você saber o que iria acontecer. Os meses que virão serão... Serão difíceis... Acredito que para todos nós, mas... Se é culpa que você está procurando Buffy, eu não sou a pessoa para isso. Tudo o que você terá se mim é meu apoio. E meu respeito.

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Buffy - Becoming Part I & II

Tem diversos ótimos episódios após o final da segunda temporada de Buffy. Mas nenhum dele quebrou os corações dos telespectadores como esse fez. Na luta final contra Angelus, Buffy finalmente revela para sua mãe que ela é uma caçadora. Whedon mais uma vez mostra o quão forte uma adolescente pode ser, quando Angel, dando uma surra em Buffy, pergunta: “Sem armas... Sem amigos... Sem esperança. Tire tudo isso, e o que sobra?”, “Eu.” Responde Buffy, segurando com ambas as mãos a espada com a qual Angelus tenta a matar.

Antes da luta, Buffy descobre que Angelus pretende destruir o mundo, trazendo uma dimensão demoníaca para a Terra e a única forma de parar o feitiço é o matando. Durante a luta final, Willow consegue restaurar a alma de Angel, que ao “acordar” ainda não se lembra do que ocorreu. Buffy pede que ele feche seus olhos, o beija, e enfia a espada no coração do Vampiro, fechando o portal e o prendendo dentro de uma dimensão demoníaca. Sacrificando o amor de sua vida, pelo destino do mundo.

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Buffy - The Body

Buffy sempre lutou contra monstros. Demônios, Vampiros, Deuses de outras dimensões. Porém, na quinta temporada sua mãe descobre que tem câncer, ela batalha contra a doença e vence. Volta para sua casa e está tudo bem. Até que um dia Buffy chega, e encontra sua mãe deitada no sofá. Buffy a chama, mas ela não responde. The Body, ou O Corpo, é diferente de todos os outros episódios apresentados na série. E não, não é apenas um dos melhores episódios de Buffy. É um dos melhores episódios já feitos para uma série de TV. Retirando todos os elementos sobrenaturais e dedicando os quarenta e cinco minutos para a surpreendente morte da Sra. Summers.

O problema disso tudo? Foi uma morte natural. Não há um monstro terrível. Não há vingança. Há apenas um coágulo causado pela cirurgia. Sem piadas, sem diálogos rápidos e espertos, sem qualquer música de fundo. Apenas os personagens lidando, individualmente, com o evento. Cada personagem tem seu momento, desde Anya não compreendendo a inevitabilidade da morte humana, até Buffy e Dawn finalmente vendo o cadáver da mãe delas após a autopsia.

Dr. Horrible Sing-Along Blog

Em 2008, houve nos Estados Unidos a crise dos roteiristas. Tendo sido feito exclusivamente para internet, Dr. Horrible Sing-Along foi escrito, dirigido, produzido e idealizado por Joss, Jed e Zack Whedon e Maurissa Tancharoen. A ideia era criar algo pequeno e barato, mas ainda assim, profissional. Com três atos, de 14 minutos cada, a história acompanha o Dr. Horrible, interpretado por Neil Patrick Harris (de How i Met Your Mother), um vilão iniciante e sua luta contra seu arqui-inimigo, o herói Capitão Hammer (Nathan Fillion), enquanto ele tenta entrar para a liga dos super-vilões e luta com Hammer pelo coração de Penny (Felicia Day).

Confira o Dr. Horrible ao lado, completo e legendado!

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Toy Story

Poucas pessoas sabem, mas o primeiro Toy Story provavelmente sequer teria acontecido se não fosse por Joss Whedon. Segundo Amy Pascale, escritora da biografia de Whedon, o primeiro roteiro de Toy Story era sarcástico, amargurado e os personagens eram muito irônicos e antipáticos. Nada muito atrativo para as crianças, que o filme tinha intenção de atrair. Em 1995, Buffy: A Caça Vampiros havia acabado de sair, e o estúdio pediu que Whedon desse uma olhada no roteiro.

“Eles me mandaram um roteiro e era horrível”, disse Whedon. “Mas o conceito era ótimo.” E o que originalmente era um trabalho de três semanas, se tornou em um trabalho com mais de seis meses na Pixar. A única coisa que não aconteceu, foi a participação da Barbie, no roteiro original, Whedon - conhecido por suas fortes e decididas personagens femininas - teria a Barbie chegando ao final do filme e salvando Woody e Buzz do principal vilão do filme. Contudo, a Mattel não deu permissão para a Barbie aparecer no filme.

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Quadrinhos

Após o final de Angel e Buffy, Whedon continuou o universo das séries nos quadrinhos. Porém participou ativamente apenas da oitava temporada de Buffy, escrevendo um arco da nona temporada e nenhum na décima até o momento. Porém, as histórias na Dark Horse continuam trazendo o espírito jovem, divertido e sagaz de Buffy e Angel. Além disso, ele também escreveu o final do segundo volume dos Fugitivos, além de ter escrito uma das melhores revistas dos X-Men!

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Surpreendentes X-Men

Continuando a trama de Grant Morrison em 2004, Whedon se provou mais do que adequado para a tarefa. E escreveu uma das melhores histórias dos X-Men. Ele trouxe Kitty Pryde de volta - ela, na verdade, foi uma das maiores inspirações para a personalidade de Buffy Summers, que também possui o sobrenome por causa do Ciclope - e a colocou, novamente, como uma forte e engajada heroína. Trouxe Colossus de volta dos mortos em uma cena bela e complexa. Além de ter cimentado o relacionamento entre Scott Summers e Emma Frost. Ele provou que menos é mais quando usando o Wolverine e ao final, nos deu uma pequena equipe de mutantes com um grande desafio, cuja resolução realmente fez jus a seu nome.

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Buffy: The Long Way Home

Desde a destruição da Hellmouth, todas as novas caçadoras se juntam e Buffy forma um exercito! Desde o final da série, muita coisa mudou para Buffy e sua “scooby gang”. Nos quadrinhos, Whedon teve uma maior liberdade criativa, fazendo coisas que gostaria de ter feito na série, porém orçamento e politicas internas não permitiam. Entre esses temos uma base de operações em um castelo na Escócia, sexo entre Buffy e Angel no espaço, além de Buffy tendo experiências homossexuais!

Tudo começou com The Long Way Home, ou “O Longo Caminho para Casa”, a trama de abertura dos quadrinhos de Buffy, que continua tão boa quanto você se lembra!

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Buffy: The Chain

Após a trama de “The Long Way Home”, conhecemos uma Isca/Falsa Buffy. Anteriormente descobrimos que Buffy tem duas outras caçadoras agindo como cópias de si. Uma está em Roma, e outra está no subsolo. Ambas lutando contra monstros temíveis e poderosos. Em The Chain conhecemos a sósia que está o subsolo.

A trama foi escrita por Whedon após a morte de Janie Kleinman, uma executiva com quem Whedon trabalhou escrevendo Buffy e possibilitou que a série tivesse ficado no ar por sete anos. Além disso, é a primeira edição/episódio onde Buffy não aparece e tem uma das mais belas histórias já mostradas no “Buffyverso”. Na trama, vemos a Cópia de Buffy impedindo o demônio, porém morrendo em suas mãos. Durante a edição conhecemos a história da Caçadora, como ela descobriu o que ela, como foi recrutada, como se tornou uma cópia de Buffy. Ainda assim, seu nome jamais é citado.

“Eu tentei encarar a escuridão como uma mulher e eu não preciso de mais que isso. Você não precisa se lembrar de mim. Você não precisa se lembrar de meu nome. Mas eu sim.”

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Fugitivos

Brian K Vaughan criou a equipe dos Fugitivos em 2003, e desde então foram aclamados criticamente e pelo publico. Com histórias que se diferenciavam do resto das histórias de heróis na Marvel, os Fugitivos não eram realmente uma equipe de super-heróis, mas agiam como uma. Ele havia chamado Joss Whedon para escrever um arco para os jovens, porém ele estava ocupado na ocasião. Vaughan o convidou novamente, e dessa vez ele aceitou, Whedon então escreveu o ultimo arco do segundo volume.

Na trama, os Fugitivos começam conhecendo o Justiceiro, que acredita que as crianças estão seguindo os passos de seus pais. Após a belíssima e significativa cena em que Molly Hayes dá um soco no estômago de Frank Castle, fazendo ele quase chorar de dor, eles acabam viajando para 1907. A trama no passado é muito bem escrita e nela os Fugitivos conhecem Klara Plast, uma jovem de cerca de 12 anos, com a habilidade de manipular plantas, que era casada com um senhor com cerca de 60 que constantemente batia e maltratava a jovem. Além disso, Nico descobre mais sobre suas origens e Chase consegue armas mais poderosas.